Vou começar me desculpando, não consegui ler o livro de fevereiro (clássico mundial). Juro que tentei e nem foi por falta de tempo, li um monte, menos o meu desafio.
Mas o de março (suspense/mistério/assassinato/policial), foi cumprido.
O livro escolhido foi - É Melhor não Saber
Editora: Arqueiro
Autora: Chevy Stevens
Ano: 2013
Número de páginas: 320
Sinopse
Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada.
Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do Assassino do Acampamento, um famoso serial killer.
Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E para criar um vinculo com Sara, ele está disposto a tudo, até a voltar a matar.
Ao mesmo tempo, a policia acredita que essa é a única chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha.
É melhor não saber, é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.
O que me chamou a atenção para esse livro, foi o titulo. Em uma das minhas buscas por livros, me deparei com ele e fiquei curiosa, li a sinopse e tive que comprar.
A autora separou o livro em capítulos, que são chamados de sessões pois logo no começo vimos que a personagem Sara, está contando a história para sua terapeuta.
Dois sentimentos (pena e angustia) e vou confessar em alguns momentos raiva, me acompanharam durante a leitura.
Por não se sentir aceita pelo pai adotivo, a personagem sempre sonhou em encontrar a verdadeira família.
E é desse desejo, que advêm toda má sorte da nossa personagem. Logo que ela encontra a mãe e descobre a identidade do pai, seu mundo começa a desmoronar.
Sara tinha tudo pra ser feliz, uma filha linda e um noivo apaixonado. Mas sempre sentiu falta de aceitação, de pertencer a um lugar, a uma família.
Quando o pai biológico a encontra e inicia um relacionamento com ela, muitas vezes ela se questiona o quanto é parecida com ele, o quanto ela herdou, o poder do sangue. No decorrer da história quase chega a ser criado um elo entre eles.
Quando a policia entra na jogada, somos apresentados a dois detetives Billy e Sandy, que estão dispostos a tudo para prender o assassino.
Acontecem reviravoltas interessantes no trajeto e parando por aqui pra evitar spoiler, até o John nos surpreende.
A leitura é fácil e flui tranquila. Não consegui largar.
Se fosse um filme, seria daqueles que deixam a gente na ponta da cadeira, esperando o assassino aparecer.
Meu único porém é quanto ao final, esperava mais e acredito que a autora poderia ter escrito mais uma poucas páginas pra fazer um encerramento mais redondinho.
1 comentários:
Vou ler esse livro esse mês, gostei muito da sua resenha
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