Editora: Arqueiro
Autor: Sylvain Reynard
Ano: 2014
Número de páginas: 432
Resenha – Gabriel Emerson Forever ♥
Vou começar me desculpando, porque essa é minha primeira resenha.
A primeira vez que li O Inferno de Gabriel e O Julgamento de Gabriel foi antes de eles serem lançados pela Editora Arqueiro. Baixei de algum lugar na internet e na época achei que eram apenas dois livros e fim de estória.
Qual não foi minha surpresa (agradabilíssima), quando no lançamento dos livros pela editora foi anunciado que era uma trilogia e o último livro estava sendo escrito.
Fiquei pensando o ainda havia de estória para ser contada, porque o final do 2º livro é bem redondo.
Mas como sou apaixonada pelo professor Gabriel Emerson, pelo cuidado dele com sua “Beatriz” e todo o enredo dos livros, fiquei na maior expectativa pelo 3º livro.
Quando do lançamento de A Redenção de Gabriel, resolvi reler o Julgamento para clarear a estória e mais uma vez fiquei pensando o que ainda falta.
O livro é narrado na terceira pessoa, e não foge muitos dos dois primeiros, é cheio de citações e referências a Divina Comédia e outros clássicos.
O autor faz “comentários” ao longo da narrativa, criando um 3º personagem.
“Quatro dias antes, quando os móveis ainda não tinham sido entregues, eles haviam feito amor no chão do quarto, sujos de tinta. (Julia descobrira que pintura corporal com Gabriel era seu novo esporte favorito).”
Podemos acompanhar o desfecho de cada um dos personagens secundários. Tom, Diane, Scott, Tammy, Rachel, Aaron, Richard que tem uma passagem com Grace que me levou as lágrimas. Paul que fiquei na torcida pra que fosse feliz. Christa, Prof. Pacciani Simon, Natalie.
Cada um tem exatamente o fim que merece e dá pra sentir a alma lavada com isso.
O autor usa de alguns flashbacks para ilustrar os medos de Gabriel e Julia.
Teve momentos que tive muita raiva do Gabriel, sério chamar a Julia de idiota, passou dos limites, mas, tudo bem eu relevo porque ele sempre volta atrás e pede perdão e demonstra todo o amor com ela.
Gostei do livro? Muito. Precisava mesmo de um 3º? Não (minha opinião). O próprio autor diz que não pretendia escrever um terceiro livro, mas fez atendendo ao pedido dos leitores.
A leitura é prazerosa porque Sylvain escreve bem e apesar das referências muitas vezes desconhecidas para o leitor, é um texto fácil, gostoso de ler.
No final do livro tudo que eu queria era ler A Divina Comédia (em italiano de preferência), conhecer a Úmbria, Assis e a Galleria degli Uffizi, em Florença.
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